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EDILSON SILVIO RAULINO DOS SANTOS
( BRASIL – MINAS GERAIS )
Nasceu em 21 de outubro de outubro de 1977 na cidade de Manhumirim, MG, onde reside. . Sempre estudou em escolas públicas, cursou o 2º. grau. Apesar da falta de oportunidades na vida literária, nem por isso deixou de sonhar em divulgar seus poemas.
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ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005. Volume XV. Organização Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005. 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.
Fui forte como um rês
espero como um gato
hoje não posso calçar um chinelo}
nem ao menos um sapato
Minhas pernas endureceram
meus punhos quase não se mexem mais
meu sorriso é vazio
nem os dentes eu tenho mais.
De volta a ser criança
De volta a ser inocente
não posso viver sozinho
porque sou um homem dependente
Fui criança recém nascido
fiz tudo para aprender
hoje sou um homem idoso
tudo tenho que reviver
Vivo o meu presente
pensando no meu passado
não pude fazer tudo que queria
hoje sou um homem cansado
Forças para o trabalho eu já não tenho
mas forças para viver sim
da morte eu não tenho medo
mas tenho medo de um triste fim.
Sou um homem dependente
com grande força de esperança
não posso caminhar sozinho
porque voltei a ser criança.
MÃE
Mulher, mulher mãe
mulher doce, doce mulher, mulher ditosa
Deu a vida pela vida
Mulher de garra mulher formosa.
Mulher de marido viandante,
mas a luta de mãe ainda continua
Aos seus filhos educarem
para que amanhã não vivam na rua.
Aos seus filhos dedicam tudo
até mesmo a própria vida
não há idade nem tamanho
mãe é sempre amiga
Tantas preocupações,
tantos trabalhos, para seus filhos educarem
Abençoadas sejam vocês mães
Abençoadas sejam vocês mães
aquelas que dedicam todos a amarem.
Mãe, não sei como agradecer,
pelas noites frias que fiz passar,
ao meu lado estava você mãe
dos perigos noturnos a me resguardar
Tantas vezes estava ao meu lado
até mesmo antes do sol brilhar
cantando leve no meu ouvido
cantigas de ninar
Mãe, não tenho presente,
não tenho dinheiro
mãe tenho nada para te oferecer,
tenho apenas o meu amor de mãe,
vim aqui só para te ver.
Cheguei a uma conclusão
que o presente material
não é tão importante
de que o meu amor por você a todo instante.
*
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Página publicada em novembro de 2027
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